Ficheiro da Crise do Passos

nível de secretismo: ministerial

Eu sei que isto vem tarde e não pude escrever sobre isto em tempo ideal, mas estive num monte alentejano que apenas tem electricidade até às 23h, porque as baterias dos painéis solares não estão a carregar como deviam e ficávamos sem luz muito rapidamente e depois tinha que se ir ligar o gerador a gasolina e aquilo fazia uma barulheira tremenda durante a noite e não dava né! Ainda nos arriscávamos a acordar o casal de mochos e as duas vacas bravas que lá habitam e carregavam contra a casa devido ao mau acordar. As vacas, não os mochos. Esses só sabem verbalizar várias tonalidades da letra U, o que não é tão chato como um gerador... a gasolina. 

Talvez seja de valor referir que também não levei o computador, logo aí ficando impossibilitado de redigir sobre a actualidade? E, duma forma geral, não me apetecia escrever absolutamente nada? Apenas me apeteceu muita procriação durante esta semana que passou. Muita, muita procriação. As vacas e os mochos que o digam. Estão com um andar e um voar totalmente inovador no que diz respeito à sua espécie.

Procrastinação... era isso que queria dizer... Procrastinação.

Bom, onde é que eu ia? Ah! 

Eu sei que isto vem tarde, mas o nosso Primeiro Ministro disse isto enquanto comia um mil folhas numa pastelaria em Massamá:

"A crise tem sido mais forte porque as pessoas gastaram menos do que previmos."

Cá está, já sabia. Isto, desde o D. Manuel I, é sempre culpa do tuga. 

Eu, sinceramente, nem sei por onde começar. Primeiro, parece-me claro que precisamos de mais um imposto para gastarmos o que o Governo realmente previu que iríamos gastar. Podíamos chamá-lo de Equivalente da Previsão Estatal. Ou o E Se Fosses Mas É Mamar Na 5ªPata Do Cavalo, escolham vocês. Depois disso, talvez juntar os 13 ministros desta reformulação governamental e fazer um filme intitulado "Chucha aqui que é bom", a história de 13 indivíduo(a)s que chucham várias coisas durante 1h30 de diversão para toda a família. Como já repararam, tudo gira à volta do acto de chupar, movimentos variados de sucção, algo que tem sido aconselhado sucessivas vezes à nossa classe política. 

Por fim, devíamos ir todos comer mil folhas a Massamá, porque cheira-me que não polvilham o bolo com açúcar em pó. 

Hoje é dia 30 de Julho e, neste mesmo dia em 1998, Mónica Lewinsky entregou ao promotor público o vestido manchado com o sémen do Presidente Bill Clinton. Como vêem, política e mamadas estão sempre de mãos dadas.

The L Files

O L é de Lamentável